quinta-feira, 6 de março de 2008

De amor

Se eu tiver que morrer


Que seja das brasas
Do fogo crepitante que me consome inteira
Que minhas cinzas sejam reviradas
Misturadas nas tuas
Que arde e queima junto comigo

De amor
Se eu tiver que morrer

Que morra gritando
Que nossos gemidos sejam ouvidos
Através de paredes
E escandalizem distintas pessoas

De Amor
Se eu tiver que morrer

Que seja desidratada
Pelo nosso suor misturado
Por nossos líquidos derramados
Saliva
Meu Sangue
Teu semem

De Amor
Se eu Tiver que morrer

Que seja de exageros
Em extase
Preenchida
Escorrendo você

1 comentários:

Anônimo disse...

Não sou o cara mais indicado para falar das coisas que vc escreve... talvez porque toda vez que vou falar de vc faço a mulher maravilha parecer uma idiota...enfim, vou passar a vir mais vezes aqui. beijos de alguém que te ama muito...tanto que seria capaz de ............